sábado, 15 de dezembro de 2012

É triste...

É impossível ficar indiferente e não deixar de ter medo do nosso futuro quando vemos as histórias que passaram esta semana no programa da RTP, Linha da Frente.

http://www.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?Linha-da-Frente-de-2012-12-13.rtp&post=26256

Porque às vezes não é só a pessoas que cometem erros que a desgraça bate à porta. Pode ser a cada um de nós. E cada vez mais me entristece viver num país onde se está a perder totalmente o Estado Social., onde a figura que é suposto ajudar quando é preciso, a Segurança Social, tira o filho a uma mãe que vai pedir ajuda.
Todos os dias, uns mais que outros é verdade, dou graças por ter tudo o que tenho!

4 comentários:

  1. é verdade Ana, neste momento sentimo-nos impotentes face a toda esta situação... um medo terrível que algo mau nos bata à porta, pois infelizmente não estamos só dependentes de nós!
    mas vamos ter esperança... bj

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  2. Bem Ana realmente a situação é triste...mas olha ainda estes dias vi os meus vizinhos que moram frente a mim num barraco, e é mesmo um barraco e estavam 3 adultos e uma criança na pastelaria a tomar pequeno almoço, essas pessoas são as que não dão comida aos filhos e as que provavelmente pedem no banco alimentar, e recebem subsídios de ajudas...e acredita que se elas tiverem de escolher entre 1 maço de tabaco ou 6 pacotes de leite, eles escolhem o maço de tabaco e depois andam a dar uma de vitimas....

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  3. Bem sei que a situação não é linear... Por exemplo, uma das entrevistadas tinha unhas de gel...
    Mas por outro lado, conheço de vista o casal da primeira reportagem por me cruzar há anos atrás com eles no comboio.
    E, apesar de sabermos que cada caso é um caso, tenho medo e até certo ponto sinto-me culpada por me dar a certos luxos quando há pessoas a passar tão mal...
    Beijinhos

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  4. Quanto aos teus "luxos", não são luxos Ana, são um presente pela tua consciência face à poupança...entendes, eu também já viajei muito, já tive uma vida melhor, mas isso todo foi com o suor do meu trabalho e não da ajuda da bondade dos outros...agora estou desempregada, o meu marido ganha bem, e eu não tenho qualquer tipo de ajuda...nem em relação a nós nem ao infantário da menina...e tive de mudar toda a minha vida para o Porto porque a situação estava a ficar insuportável...mas também te posso dizer que tenho família, que várias pessoas me dão roupas etc, etc e eu aceito tudo...não te sintas culpada, ao que eu vejo todos os dias, desde a pastelaria à fila do supermercado, não considero que sejamos privilegiadas, mas pessoas que tentam sempre esforçar-se para poupar mais e melhor e aguentar esta fase menos fácil :)

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